Há alguns anos, neste mesmo dia, em uma cidadezinha do interior de Pernambuco, nascia uma menina. Loirinha, linda, sem igual. Caçula de uma prole de oito, deveria ter todas as preferências e mimos como é normal aos caçulas em qualquer família, embora não tenha sido assim. Mas a menina era obediente, calma, respeitava sempre aos bons pais e nunca se recusou a carregar fardos e pegar no pesado. Nem nunca exigiu nada deles. Assim faz até hoje. Gostava de brincar de bonecas, uma das quais, uma bonequinha de plástico que chamava “buchudinha” e lhe foi escondida por uma colega. Às vezes se entretinha tanto brincando que esquecia a refeição, que a mãe guardava com paciência. Foi crescendo, manteve-se sempre obediente, mas sempre feliz e sempre sorridente, parecendo um raio de sol (desculpem aqui o clichê). A asma crônica não parecia (nem consegue até hoje) parar nunca o foguetinho louro. Quis o destino que viesse para Salvador. Nessa cidade, acabou casando e tendo um filho maravilhoso. Seus instintos cuidadosos sempre levam a tomar conta do esposo e do filho, mesmo nos dias em que está turrona, pois seu enorme coração e sua boa alma jamais foram reflexos de tudo que às vezes exprime, para quem bem lhe conhece. As responsabilidades que teve que assumir e as doenças como inúmeras, precoces e inexplicáveis hérnias de disco e problemas de visão não a fazem mais sorrir sempre. Mas também são incapazes de parar ou reduzir seu ritmo alucinante e sua força, embora às vezes ela até pense que possam. Continua viajando pelo espaço da vida de forma útil, íntegra e honrada, sempre se preocupando com o bem estar dos outros, meu foguetinho louro. Chega onde não fui nem serei mais capaz de chegar. Faz nosso filhinho voar ainda mais longe. Amo você, mais do que nunca e para sempre.
OS: Essa é a minha visão dela. Qualquer coisa que não a tenha agradado, eu assumo e peço gentis desculpas.
4 comentários:
Dalvinha, grande mulher, mãe e cristã, meus parabens, marido fantástico, filho inteligente que presente de DEUS. Felicidades. Robson Luiz.
Ah, eu digo e repito: quando eu crescer quero ser igual a Dalvinha.
E eu igual a esse tal Sérgio, que parece enxergar melhor que a maioria da plebe que se diz e se acha inteligente.
De Bruno Alves, visitante por acidente, novo frequentador com certeza.
Meu amor, obrigada pela homenagem(só hj tô postando aqui, q atraso! kkkk) Já falei pessoalmente.....Vc é um grande marido e eu uma mulher de sorte( e bote sorte nisso..heheh)por ter vc ao meu lado.... Vc é meu grande amor!!!!
Amarei vc sempre, sempre!!!!!
Mil bjs.Dalvinha.
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