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sábado, 12 de junho de 2010

Feliz dia dos namorados.


Começo homenageando a minha esposa, minha única verdadeira namorada, a quem amo tanto. Completamos 11 anos de casamento em 30.05.10, o que não é pouco nos dias atuais. Mas, como diria certa pessoa da qual gosto de algumas músicas (embora tenha plagiado umas de bandinhas estrangeiras), costumo ser a mosca que pousa na sopa, o cara chato de plantão.

É costume dizer de um casamento que o par parece dois namorados quando andam rindo à toa, saindo direto e se beijando a toda hora. Perdoem-me os que pensam assim, mas isso é um reducionismo do casamento. Comparar casamento com namoro, para mim, significa aviltar o primeiro, e não elogiar. Especialmente pelas características atuais da maior parte dos namoros: superficialidade, sexo fácil, descompromisso e vulgaridade. Pergunto: alguém casou com todo namorado ou namorada que teve, já que o namoro é tão melhor assim? O casamento não é isso. O casamento é muito, mas muito mais mesmo. É a reflexão do verdadeiro amor. De saber e aprender a se cuidar de uma pessoa. De suportar os defeitos do cônjuge e procurar mudar os seus, de adicionar conhecimento e receber conhecimento do próximo, de renunciar a coisas. De ter filhos e saber educá-los. De superar momentos difíceis juntos. De saber perdoar. De aguentar crises. De saber que sexo é importante, mas mais importante é ter alguém para abraçar toda noite. De saber que beijo na boca é importante, mas muito mais é um carinho em momentos difíceis.

Caso houvesse um dia dos casados, esse sim deveria ser comemorado pelos cônjuges, de preferência em casa mesmo. E não o dia dos namorados, com seus clichês insuportáveis: 1- Flores (pra que servem as flores, perecíveis e caras?). Fosse eu uma mulher preferia ganhar uma coisa mais duradoura e representativa do que esse clichê de lavagem cerebral que ainda se associa a alergias, velórios e depredação da natureza. 2- Jantares precedidos de engarrafamentos colossais, em restaurantes lotados e sucedidos de uma passada em um motel. Roteiro velho, batido e comercial, agradável a lojistas, floriculturas e donos de motéis, que enchem os bolsos com o dinheiro daqueles que dificilmente estarão juntos no próximo mês.

E até mais, que agora minha musa (a “patroa”, a galega) me chama (me ordena)!

8 comentários:

Dalvinha disse...

Amore! Passione( não tem nada haver com a novela, viu? )kkkkkkkkkkkkkk Tô rindo até agora, muito bom!!!! As flores de velório... concordo! como sou alérgica, prefiro q fiquem nos jardins. embelezam mais... agora presentes....... é outra coisa... kkkkk não tenho do que reclamar, vc sempre me presenteia com valiosos presentes... e eu adorooooo!!!! rsrsrs Nem precisa de datas para isso, né? agora duas coisinhas; esse coração verdadeiro. aiiii. eca!!! é um terror!!!! e não me chama de galega, tá? kkkk Feliz dia dos casados para nós, 11 anos de muito glamour!!!! Te adoro e admiro vc meu amore!!! y love you!!!!! mil beijos!!!!!

Marcela Moura França disse...

Outra coisa que me incomoda são aquelas metáforas ridículas de metade de laranja ou tampa de panela. Sejamos inteiros (inteiramente realizados), a ponto de escolhermos compartilhar nossas alegrias com o outro. Você quer casar para ser feliz? Não case. Casamento é para fazer o outro feliz.

Marcela Moura França disse...

Ah! 'Tenho que sair em defesa das flores. Primeiro porque ser perecível é uma característica inerente a tudo e todos (tá bom, admito que esse argumento tá meio forçado...), mas também porque embora não se trate de uma necessidade fisiológica, receber flores pode ser considerada uma necessidade psicológica. Sendo assim, nesse caso, gosto não se discute...

Sérgio Ricardo disse...

Mein liebschen (Dalvinha), muito obrigado por seu sempre amoroso comentário. Você é tudo e mais ainda. A intenção do coração era ser diferente e chocante mesmo, minha galega...

Marcelinha, mais uma vez agradeço seus comentários pertinentes. Mas gosto psicológico é discutível... E as metáforas que você citou antes caíram como luva. Concordo plenamente. Forte abraço!

Marcela Moura França disse...

Caro Sérgio,
Seus textos mexem comigo. Me fazem pensar... a isso chamo didática: não dar o peixe, mas ensinar a pescar. Contudo, como boa aluna que tento ser, extraí, logo do primeiro parágrafo da postagem sobre Alice, que necessidades fisiológicas e psicológicas não se discutiam. Não descarto a hipótese de ter entendido errado -depois dê uma olhada. O importante é gerar reflexão! Ah! Lembrei de outra situação em que gosto não se discute: em relação aos que não gostam de pensar - como discutir com eles? rs
Um abraço!

Sérgio Ricardo disse...

De fato... Em alguns casos psicológicos tens razão. E gostei da terceira hipótese!

Lil@ disse...

E eu achando que era uma solitária no mundo do anti-romantismo. Vendo as preferências das mocinhas (somos todas mocinhas), comecei a pensar que cada qual tem o romance de uma forma diferente, por mais que não goste de rosas vermelhas, e todo seu clichê, ainda sim, gosto de receber flores, em vasos para que possam ser cultivadas, de preferência nas cores que gosto e que sejam diferentes (na minha formatura ganhei um cacto - tá não é uma flor - e ele viveu comigo por dois anos). Vamos dizer que se Sr. fosse uma mulher teria 50% de chances de gostar de receber flores (algumas gostam e outras não), arrisco em dizer que é a mesma coisa do gosto dos homens pelo futebol, impossível de incorporar esse tipo de informação. O dia dos namorados é uma idéia que vende, realmente ela vende de tudo, mas como qualquer outra data especial (ano novo, natal, páscoa) nós “comemoramos” da forma que queremos. Sou a favor do dia dos casados, realmente essa a relação, e aqueles que “são bem sucedidos” nela, merecem um dia especial e todo o respeito. (É isso o que eu acho!)
Agora esse coração ai está um terror mesmo.
: )

Sérgio Ricardo disse...

Cara Lilian, mais uma vez grato por sua opinião. Não precisa me chamar de Sr, não, considero você como amiga apesar do pouco contato. Ganhar uma planta é umna coisa. Assim como meu filho ganhou um peixinho beta que eu adotei e acho ótimo. Já ganhar flores perecíveis para mim é uma inutilidade e dinheiro jogado fora... Dizem que 90% dos homesn que dão flores para as mulheres ou querem se desculpar de algo que fizeram (ou vão fazer)ou querem seduzir. É mais para objeto de estudo da antropologia. E quanto ao futebol, quem vê alguma razão nesse esporte monótono e francamente manipulado? É a maior estupidez (juntamente com boa parte da música atual) do mundo moderno. Vide o que coloquei antes. Acho que é um ponto fraco de nós homens, e a cada dia pretendo me curar desse vício inútil. Com quase duas rodadas da Copa já dá para notar quem estão direcionando para ser o campeão. É mais para objeto de estudo da psicologia e da sociologia... E o coração, conforme disse, foi intencional mesmo, para fugir do clichê daquele coraçãozinho em forma de região glútea. Forte abraço amigona!

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